sábado, 25 de maio de 2013


Se eu perdoaria uma traição? Claro! Meu
coração é nobre e sempre há perdão nele. Eu
diria: “Amor, eu te perdoo”. Depois juntaria
minhas coisas e nunca mais apareceria, mas
eu perdoei, tá? Acho que não existe nada pior
do que uma traição. Se dedicar, se entregar,
amar a alguém e esse alguém te trair. “A
carne é fraca”, justifica. A carne é fraca, mas
eu sou forte e não mereço alguém assim do
meu lado. Tudo bem que há os modernos que
vivem em relacionamentos abertos. Se eu
acredito em relacionamento aberto? Acredito!
Relacionamento aberto, aberto ao fracasso,
aberto ao fim, aberto a mágoa, aberto a toda
falta de reciprocidade e dignidade
sentimental que se possa imaginar. Afinal, o
que é mesmo amar? É escolher uma pessoa
entre milhões de especies disponíveis no
mundo e elegê-la ao cargo máximo de estar
única e exclusivamente ao seu lado. Se é pra
ficar comigo e com mais todo mundo que
aparecer na reta, eu prefiro ficar só! Em uma
traição não importam os motivos de quem
traiu, mas a dor de quem foi traído. Se traiu
porque sentiu-se atraído, sinto muito, mas eu
não sabia que estava namorando um imã que
atrai tudo e todos, portanto, controle-se! Se
traiu porque passou a gostar de outra
pessoa, lamento, mas você não é nenhum
líder religioso que é obrigado a amar a

humanidade e, se fosse, isso excluiria o
contato sexual. Traição não é oportunidade,
nem escolha, é caráter “Caráter é uma linha
reta, não faz curvas”. E se você gosta de andar
em círculos, ande sozinho. Faça um exercício:
toda vez que sentir vontade de trair, lave uma
privada, pra você lembrar que toda traição
termina assim: em merda. E no amor não
basta apenas dar a descarga! A questão não é
ter tudo, é escolher alguém e fazer dar certo.
E se você não está disposto a ficar com uma
pessoa só, sinto muito te informar, mas o seu
destino é morrer sozinho.”
— Tati Bernardi.

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